As pessoas afetadas são as atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). HU deve ser o próximo local a receber uma unidade de atendimento.
Teresina tornou-se referência em tratamento de câncer para pacientes tanto do interior como de outros estados. Mas quem é paciente da rede pública e precisa passar pelo tratamento de radioterapia tem enfrentado um grande problema: a falta de equipamento. No Piauí existem apenas três aparelhos de radioterapia, dois deles estão no Hospital São Marcos, sendo que um está quebrado há pelo menos duas semanas.
“A radioterapia foi autorizada, mas a máquina está quebrada e não foi dada uma previsão exata. Eu tenho medo que ela (paciente) tenha que perder o mês de dezembro, já que quando foi autorizado o tratamento tem que ser feito durante aquele período”, disse Lúcia Moura, que é acompanhante de uma paciente.
Enquanto isso, o outro aparelho que existe no estado está em um clínica particular de Teresina. A unidade tenta há um ano e meio o credenciamento para oferecer o tratamento de radioterapia pelo SUS, mas nunca teve resposta das autoridades competentes sobre o pedido.
“A gente tem a preocupação realmente é com o paciente, em buscar essas respostas a respeito dessa solicitação e até agora não tivemos. Este é o caminho que deve ser seguido, protocolar o nosso plano de radioterapia junto a secretaria para que obtenha o credenciamento e nada de respostas”, disse o administrador da clínica Ricardo Calixto.
A coordenadora da Rede de Coenças Crônicas da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), Elizabeth Monteiro, diz que um plano estadual de oncologia está sendo implantado. “Dentro do estado foi criado um plano de descentralização, onde já existe dentro do estado mais uma unidade de alta complexidade que faz até quimioterapia e aguardando a liberação de mais uma destas unidades para o Hospital Universitário”, acrescentou.