Mulheres em tratamento contra o câncer de mama, no hospital Inca III, em Vila Isabel, no Rio, estariam, desde novembro, sem receber o medicamento Trastuzumabe. Trata-se de um anticorpo monoclonal, usado em quem já tem metástase. Além disso, dois equipamentos estariam quebrados. O Inca, no entanto, nega a informação.
A denúncia é da Fundação Laço Rosa, que reuniu relatos sobre os casos e vai enviar “ofício de indignação à direção-geral do INCA”.
A direção do Instituto Nacional de Câncer (Inca) diz que “o tratamento com o trastuzumabe está sendo feito normalmente no INCA III” e que apenas um dos dois mamógrafos que possui está parado, aguardando manutenção.
“Consideramos importante esclarecer que o Inca recebe pacientes com câncer já diagnosticado e, por conta disso, a maior demanda de exames de mamografia é destinada ao acompanhamento das pacientes com câncer de mama e não para a identificação desses tumores. O Instituto ainda possui outros equipamentos para acompanhamento por imagem da mama, como ultrassonografia e ressonância nuclear magnética, ambos em pleno funcionamento. O mamógrafo em funcionamento supre integralmente a demanda por este tipo de exame no Inca III – explica a nota do Inca.