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Ciclo de Debates promovido pela Femama na ALESP quer sensibilizar o Legislativo para a causa

21 de junho de 2016

A mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. É possível adiar a progressão da doença com o uso de tratamentos inovadores. Esses, no entanto, não estão disponíveis na rede pública de saúde para mulheres com câncer de mama metastático. Diante desse cenário, Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), em parceria com a União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama (UNACCAM) e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), realizou o Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, na capital paulista. A Deputada Estadual Leci Brandão foi à propositora do evento, na última segunda-feira (20), na Alesp. Especialistas e pacientes também participaram da discussão. Sensibilizada pelos fatos narrados durante o evento, Leci chamou para si a responsabilidade de unir diferentes frentes para agir de modo a poder reverter esta situação.

No evento, foram apresentadas formas de viabilizar a ampliação do acesso a novos tratamentos, visto que cerca de 50% dos casos de câncer de mama diagnosticados na rede pública já estão em estágio avançado e 30% evoluem para o estágio metastático da doença, quando o tumor atinge outros órgãos do corpo. Apesar desse quadro, há mais de uma década, novos tratamentos para pacientes que apresentam a doença em fase metastática não são incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS), estando restritos apenas aos que têm acesso à rede privada.

Como resultado dessa edição, três propostas foram apresentadas:

• Realizar registro compulsório de casos de câncer nos sistemas de informações oficiais (estadual ou nacional), como, por exemplo, o SISCAN (Sistema de Informação do Câncer);

• Criar pactos para a inclusão de novos tratamentos para câncer de mama metastático na rede pública estadual de saúde através da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), responsável pelo planejamento do orçamento estadual da saúde;

• Criar alternativas para que os pacientes possam de ter um diagnóstico oncológico na rede pública estadual de saúde de, no máximo, 30 dias a partir da suspeita de câncer .

Leci Brandão comprometeu-se a em encaminhar as medidas discutidas, a fim de mudar o cenário do câncer de mama no estado. A deputada convidou Thiago Turbay, assessor de relações governamentais da FEMAMA, e Clarisia Ramos, representante da UNACCAM, para integrar o grupo que irá auxiliá-la na condução dessas propostas.

Quem já apoia a causa